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sexta-feira, 18 de outubro de 2013
LUZIANIA NA MIRA DA POLICIA FEDERAL E MP ..NA .OPERAÇÃO TARJA PRETA ///O Ministério Público de Goiás (MP-GO) deflagrou nesta terça-feira a Operação Tarja Preta, que teve o objetivo de desmantelar um esquema de venda fraudada e superfaturada de medicamentos que era operado há mais de um ano em 19 municípios goianos
O Ministério Público de Goiás (MP-GO) deflagrou nesta terça-feira a Operação Tarja Preta, que teve o objetivo de desmantelar um esquema de venda fraudada e superfaturada de medicamentos que era operado há mais de um ano em 19 municípios goianos: Aloândia, Aragarças, Araguapaz, Carmo do Rio Verde, Corumbaíba, Cromínia, Goianira, Inaciolândia, Israelândia, Indiara, Luziânia, Matrinchã, Mozarlândia, Perolândia, Piranhas, Pires do Rio, Rialma, Rianápolis e Uruana. Foram cumpridos 37 mandados de prisão temporária, 28 de condução coercitiva e 48 de busca e apreensão. Segundo a assessoria de comunicação do MP-GO, dentre os presos estão 12 prefeitos, além de outros agentes públicos, como secretários de saúde, e também empresários e advogados. Foram apreendidos R$ 56 mil em dinheiro, documentos e computadores.
A operação investigou prática de crimes como formação de cartel, peculato, corrupção ativa e passiva, dispensa irregular e inexigibilidade de licitação, fraude à licitação, falsificação de documentos públicos e privados e lavagem de dinheiro. O esquema teria movimentado de recursos públicos cerca de R$ 15 milhões apenas em 2013.
Envolvendo 70 promotores de Justiça e 386 policiais militares da PM de Goiás e do Mato Grosso, a ação foi desencadeada desde as 5h em diversos municípios goianos e em dois mato-grossenses: Goiânia, Aparecida de Goiânia, Senador Canedo, Goianira, Trindade, Aragarças, Inaciolândia, Carmo do Rio Verde, Rubiataba, Ceres, Rialma, Rianápolis, Uruana, Corumbaíba, Cromínia, Israelândia, Matrinchã, Indiara, Perolândia, Aloândia, Luziânia, Araguapaz, Mozarlândia, Piranhas, Pires do Rio, Barra do Garças (MT) e Pontal do Araguaia (MT).
A organização criminosa era integrada por várias quadrilhas que interagiam e movimentavam uma rede de operadores, representantes comerciais e agentes públicos, e conseguiu promover um “loteamento” do Estado pelas empresas envolvidas no esquema, que dividiam entre si licitações e os contratos dos municípios. Sócios de seis empresas, segundo a investigação do MP, integrariam o esquema: J. Médica Distribuidora de Materiais Hospitalares Ltda, JR Lacerda Material Médico Hospitalar Ltda-EPP, Pró-Hospital Produtos Hospitalares Ltda-EPP, Maeve Produtos Hospitalares Ltda-EPP, Ideal Hospitalar Ltda-ME e Única Dental Vendas de Produtos Odontológicos e Hospitalares Ltda-ME.
Segundo informações do MP-GO, o grupo criminoso aliciou os prefeitos na campanha de 2012, com apoio financeiro, em troca da garantia de exclusividade nos contratos de fornecimento de medicamentos e materiais hospitalares. A fraude acontecia por meio da dispensa de licitação, com documentação forjada com apoio de um escritório de advocacia, e por simulação de concorrência. Em alguns casos, o superfaturamento dos contratos chegou a 400% em relação aos preços de mercado. As propinas pagas aos agentes públicos também eram embutidas nas notas fiscais emitidas.
Fonte: Terra
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