Afogamento aconteceu no Lago de Corumbá 4, em Abadiânia, GO.
Sem saber ponto exato do acidente, corporação tem dificuldade nas buscas.
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Há seis dias, os bombeiros estão procurando o corpo de uma mulher de 30 anos que morreu afogada no último domingo (7), no Lago de Corumbá 4, emAbadiânia, a 85 quilômetros de Goiânia.
Sete bombeiros se dividem nas buscas que já contabilizam mais de 25 horas de mergulho. Lanchas e motos náuticas ajudam a percorrer o lago, que tem 40 km de extensão. A maior dificuldade é que ninguém sabe o ponto exato do afogamento. A profundidade do lago e a baixa visibilidade também prejudicam as buscas.
Segundo testemunhas, a mulher brincava com a sobrinha em um colchão de ar. Ventava forte no dia e o vento levou o colchão para a região mais funda do lago. As duas caíram e morreram na hora.
O corpo da criança já foi encontrado. Para os bombeiros, o acidente serve para alertar sobre o perigo de brincar com colchões e botes infláveis em lagos e rios. “Não use esse tipo de objeto flutuante para brincar em lago, use o colete salva-vidas porque quando a pessoa cai na água ele vai estar abotoado e não vai se soltar, consequentemente a pessoa não vai afundar”, diz o tenente Fábio Alves.
O gerente do condomínio onde as vítimas se afogaram diz que no local é proibido o uso desse tipo de boia, mas a norma nem sempre é respeitada. “Tem gente que você fala, e ele quer até brigar com a gente, porque água não se brinca e ainda coloca criança em risco”, relata Fernando Dutra Silva.
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