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quarta-feira, 11 de julho de 2012

Senador Demóstenes Torres é cassado e fica inelegível até 2027 Foram 56 votos pela cassação, 19 contra e 5 abstenções. Voto foi secreto. Ele foi acusado de usar mandato para favorecer bicheiro Carlos Cachoeira.



Foram 56 votos pela cassação, 19 contra e 5 abstenções. Voto foi secreto.
Ele foi acusado de usar mandato para favorecer bicheiro Carlos Cachoeira.


Iara Lemos e Fabiano CostaDo G1, em Brasília
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Demóstenes Torres no Senado (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)Demóstenes Torres, durante a sessão que cassou seu mandato (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)
O senador Demóstenes Torres (sem partido, ex-DEM-GO) foi cassado nesta quarta-feira (11) por quebra de decoro parlamentar e ficará inelegível até 2027. Ele é acusado de usar o mandato para favorecer o bicheiro Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira.
Em votação secreta, 56 dos 80 senadores presentes votaram pela cassação, 19 foram contra e houve 5 abstenções. Com o resultado, Demóstenes se tornou osegundo senador cassado no Brasil; o outro foi Luiz Estevão, em 2000.
Para se confirmar a perda do cargo, aprovada anteriormente por unimidade noConselho de Ética e na Comissão de Constituição e Justiça, seriam necessários, no mínimo, 41 votos de senadores. O único senador ausente na sessão foi Clovis Fecury (DEM-MA), que está de licença desde o dia 6 de julho.
Com a cassação aprovada, Demóstenes Torres tem seus direitos políticos suspensos por oito anos a contar do fim do mandato parlamentar, que se encerraria em 2019. Com isso, Demóstenes só poderá voltar a disputar eleições a partir de 2027, quando tiver 66 anos.
Em tese, ele poderia questionar a cassação no Supremo Tribunal Federal (STF), mas ainda nesta terça (10), antes da decisão, o advogado de Demóstenes, Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, descartou uma apelação na Justiça. "Não vamos recorrer. A decisão do plenário é soberana. Não há como fazer qualquer tipo de recursos. Só nos cabe aceitar a decisão", disse o advogado.
Com a perda do mandato, Demóstenes também perde o foro privilegiado e deixa de ser julgado pelo Supremo Tribunal Federal, onde é alvo de inquérito. Como é procurador de Justiça do Ministério Público de Goiás licenciado, Demóstenes passa a ter como foro o Tribunal de Justiça de Goiás.
O senador cassado foi acusado de quebra de decoro parlamentar por suspeita de ter utilizado o mandato para auxiliar nos negócios do contraventor, preso pela Polícia Federal no fim de fevereiro durante a Operação Monte Carlo sob acusação de explorar jogos ilegais e corrupção. Poucos dias após a prisão, surgiram notícias do envolvimento de Carlinhos Cachoeira com Demóstenes Torres.
No lugar de Demóstenes deve assumir o primeiro-suplente, Wilder Morais - veja perfil. Segundo reportagem do jornal "O Globo" publicada nesta quarta, Wilder omitiu boa parte de seus bens na prestação de contas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Eu quero pedir aos senhores. Por favor, me deem a oportunidade de provar que sou inocente. Não acabem com a minha vida. Não me deixem disputar uma eleição só em 2030."
Demóstenes Torres, durante discurso no plenário do Senado
'Bode expiatório' e 'cão sarnento'
Demóstenes chegou ao plenário nesta quarta para sessão que votaria sua cassação antes dos colegas e permaneceu sentado durante os discursos. Antes da votação, voltou a negar ter favorecido o bicheiro e disse que foi um "bode expiatório" e "perseguido como um cão sarnento".
"Eu fui perseguido como um cão sarnento. Tudo o que aconteceu na minha vida e o que não aconteceu veio a público. Mandaram jornalistas para todo lugar de Goiás e do Brasil. Por que não apareceu meu nome em desvios? Eu fui investigado como ninguém no Brasil. E não apareceu nada, nada, nada. Aí começaram a inventar", disse Demóstenes.
"Eu quero pedir aos senhores. Por favor, me deem a oportunidade de provar que sou inocente. Não acabem com a minha vida. Não me deixem disputar uma eleição só em 2030", completou.
Apesar da votação secreta, a sessão, que começou às 10h11, foi aberta e as galerias do plenário já estavam repletas de pessoas convidadas por partidos, que receberam 100 senhas para assistir de perto.
O senador Demóstenes Torres com seu advogado no plenário do Senado (Foto: Agência Senado)O senador Demóstenes Torres com seu advogado
no plenário do Senado (Foto: Geraldo Magela/
Agência Senado)
Relembre o caso
No começo de março, a primeira denúnciaindicava que Demóstenes havia recebido uma cozinha de presente do contraventor. No mesmo mês foram revelados indícios de que o então senador vazava informações do Congresso para Cachoeira. Depois disso, surgiram novas suspeitas de tráfico de influência em diversos órgãos federais. Em abril, Demóstenes deixou seu partido, o DEM, e passou a ser alvo de processo no Conselho de Ética.
Desde o início das denúncias, ele alegou que sua relação com Cachoeira, revelada em gravações da Polícia Federal, se limitaria à amizade e que não sabia de qualquer atividade ilegal. Em discursos e na defesa escrita, Demóstenes alegou que as inteceptações eram ilegais, por não terem sido autorizadas pelo STF, questionou a interpretação dada sobre os diálogos com Cachoeira e se disse vítima de perseguição política e da opinião pública.
Demóstenes adotou comportamento incompatível com o decoro mandato. Ele feriu de morte a dignidade do cargo e a ética que se impõe aos parlamentares"
Pedro Taques, senador
Discursos na sessão
A representação que pediu a cassação de Demóstenes por quebra de decoro parlamentar foi de autoria do PSOL. Em nome do partido, o senador Randofe Rodrigues (AP) usou a tribuna por 30 minutos para afirmar que o senador quebrou o decoro e defender a cassação.
Randolfe afirmou que as gravações feitas pela Polícia Federal entre Demóstenes e Cachoeira deixam claro que as relações entre o senador e o contraventor não eram apenas pessoais. "O que está em jogo é um sinal para milhões de brasileiros sobre a credibuliade de uma instituição", afirmou. "O diálogo mostra claramente o nível de relação entre Cachoeira e o representado [...] Muitas são as provas que mostram a conduta incompatível com o decoro parlamentar."
Antes de Randolfe, o senador Humberto Costa (PT-PE), relator do processo no Conselho de Ética, afirmou que Demóstenes mentiu aos parlamentares ao negar sua relação com o contraventor.
"Vossa Excelência disse aqui que não sabia dos afazeres ocultos de Carlos Cachoeira. É muito difícil acreditar. Como poderia não saber das atividades criminosas? [...] Que amigo é este que não procura saber por que o amigo havia sido indiciado por seis crimes. Portanto, me perdoe, mas Vossa Excelência faltou com a verdade", disse o relator.
Quem também defendeu a cassação do mandato durante a sessão foi o senador Pedro Taques (PDT-MT), relator de processo contra Demóstenes na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Segundo ele, Demóstenes "feriu de morte a dignidade do cargo".
"Demóstenes adotou comportamento incompatível com o decoro mandato. Ele feriu de morte a dignidade do cargo e a ética que se impõe aos parlamentares", disse no discurso.
O senador Demóstenes Torres com seu advogado no plenário do Senado (Foto: Honório Jacometto / TV Anhanguera)O senador Demóstenes Torres com seu advogado no plenário do Senado (Foto: Honório Jacometto / TV Anhanguera)
Histórico de cassações
Antes de Demóstenes, apenas um senador teve o mandato cassado: Luiz Estevão, então no PMDB-DF, perdeu o mandato sob a acusação de ter mentido no Senado ao negar envolvimento no desvio de R$ 169 milhões nas obras do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de São Paulo.
A cassação ocorreu no dia 28 de junho de 2000, com 52 votos a favor da cassação, 18 contra e dez abstenções. Além do mandato, Luiz Estevão perdeu os direitos políticos até 2014.
No ano seguinte, Antonio Carlos Magalhães, então no PFL-BA, renunciaria ao mandato antes da votação de um processo de cassação, motivado pela revelação de que obteve a relação dos votos da cassação de Luiz Estevão. O ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda, então no PSDB-DF e líder do governo, também renunciou, sob suspeita de ter fornecido a lista. Ambos foram eleitos novamente em 2002, ACM para o Senado e Arruda para a Câmara.
Ainda em 2001, Jader Barbalho (PMDB-PA) renunciou, também para evitar a perda de direitos políticos. Na época, ele presidia o Senado e era acusado de desvios no Banco do Estado do Pará, fraudes na extinta Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam) e venda de títulos da dívida agrária.
O processo mais recente de ameaça de cassação ocorreu em 2007, quando o então presidente do Senado Renan Calheiros (PMDB-AL) foi acusado de ter as contas pessoais pagas por um lobista. Na época, ele renunciou à presidência do Senado e escapou da cassação.

segunda-feira, 2 de julho de 2012

STF GARANTE AO PSD TEMPO NO HORÁRIO ELEITORAL brasil (via veja)


STF GARANTE AO PSD TEMPO NO HORÁRIO ELEITORAL
brasil (via veja)

A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) aprovou nesta quinta-feira a tese de que partidos políticos criados depois das últimas eleições têm direito a uma fração do tempo do horário eleitoral gratuito de rádio e TV destinado a legendas que elegeram representantes na Câmara. Confira==>http://bit.ly/LIMvAN
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Pai leva cheque para filho subornar PMs em GO e acaba preso, diz polícia Gravação feita pela PM mostra rapaz ligando para o pai e pedindo R$ 1 mil. Ele e o filho foram levados para o Centro de Prisão Provisória de Luziânia.



Do G1 GO, com informações da TV Anhanguera

Um jovem de 19 anos é suspeito de tentar subornar dois agentes de polícia com R$ 1 mil após ser pego com uma arma e um carro roubado em Luziânia, no Entorno do DF, na tarde de quinta-feira (21).
Uma vítima, que preferiu não se identificar, conta que, momentos antes, ele teria feito ameaças à irmã dentro de casa: “Minha irmã tinha me ligado e falou que tinha um cara que estava ameaçando-a. Eu não estava em casa, mas larguei tudo e fui. Ele pegou duas armas dentro de carro e tentou entrar em casa”.
Segundo a Polícia Militar, no flagrante, o jovem ofereceu propina para não ser conduzido para a delegacia e ligou para o pai pedindo que ele trouxesse R$ 1 mil, que seriam entregue aos PMs. A conversa entre os dois foi registrada pelos policiais.

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 “Para fazer o que aí?”, pergunta o pai.“Pai, vem aqui que você conversa com eles, pai. Eles me deram dez minutos, estão me levando para a delegacia. Se você não chegar agora, vou ficar cinco anos preso”, diz o jovem.
- “Só para pagar eles aqui, pai”, responde o filho.
Alguns minutos depois, o pai, de 50 anos, chegou ao local com o cheque no valor de R$ 1 mil e foi preso em flagrante, junto com o filho. “O pai chegou e entregou um cheque por ele assinado e pediu para a gente descontar no caixa, que já tinha fundos. No momento que ele passou o cheque, nós demos voz de prisão para ele”, conta o tenente Eric Chericato.
Os dois foram levados para a delegacia de Luziânia. O advogado deles ainda tentou impedir que a equipe de reportagem fizesse imagens dos suspeitos.
O autor já tinha passagem pela polícia por receptação e vai responder por porte ilegal de arma, ameaças e por conduzir um veículo adulterado. O pai, que também foi autuado em flagrante, vai responder por corrupção ativa. Pai e filho já foram levados para o Centro de Prisão Provisória de Luziânia
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27/06/2012 18h18 - Atualizado em 27/06/2012 18h58 Polícia registra três homicídios na mesma noite em Luziânia, Goiás Entre os mortos estão jovem de 21 anos e vítimas de um duplo homicídio. Crimes aconteceram na noite de terça; ninguém foi preso até esta quarta.



Do G1 GO, com informações da TV Anhanguera
Polícia registra três homicídios na mesma noite em Luziânia, Goiás (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)Rapaz de 20 anos é morto com vários disparos,
em Luziânia (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
Três pessoas foram assassinadas emLuziânia, cidade goiana no Entorno do Distrito Federal. Entre os mortos, estão um jovem de 21 anos e as vítimas de um duplo homicídio, dois rapazes de 20 e 30 anos.
O duplo homicídio aconteceu por volta das 22h30, em uma rua do Jardim Luzília, periferia de Luziânia. Os dois rapazes estavam dentro de um Fiat Uno, modelo novo, com placa de Brasília.
Eles estavam dentro do veículo, parado, quando foram surpreendidos pelos disparos de arma de fogo. Os dois morreram na hora.
De acordo com a Polícia Militar (PM), eles estavam com uma pequena quantidade de maconha. A PM acredita que o uso e o tráfico de drogas são as principais motivações para tantos crimes entre jovens no Entorno.

O tenente-coronel Wellington Reis, comandante da PM em Luziânia, fala que o trabalho de combate a alguns tipos de crime é complexo. “A oportunidade e os meios a polícia consegue coibir, através de patrulhamento, aumento do efetivo, abordagem, apreensão de veículos. Agora, a questão da motivação, isso nós não conseguimos [coibir]. Porque o indivíduo quando cisma que vai matar o outro, ele mata hoje, daqui uma semana, daqui a um mês ou até um ano”, explica.
Crime passional

Também por volta das 22h30, um rapaz de 20 anos morreu, no Setor Norte Maravilha, após ser atingido com vários tiros na cabeça. Segundo relato de testemunhas à polícia, trata-se de um crime passional.
Nas duas ocorrências, nenhum suspeito foi preso . A Polícia Civil investigará os casos.

CRISTOVÃO TORMIM E DIDI VIANA MUDANÇA MUDANÇA MUDANÇA!!!


CRISTOVÃO TORMIM E DIDI VIANA  MUDANÇA  

MUDANÇA MUDANÇA!!!

Agora é ir à luta. —


 coligação do PSDB com o PTB, também nas eleições propocionais. Agora é ir à luta. —   A DISPUTA PELA PREFEITURA COMEÇA  E PELO QUE VEMOS  SERÁ UMA  DISPUTA JUSTA  ORDEIRA  E O POVO SABE ESCOLHER  QUE VENÇA O MELHOR QUE LUZIANIA  GANHE COM A ESCOLHA POIS  A DEMOCRACIA  DEVE PREVALECER  ...QUEM GANHA É O POVO...


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